segunda-feira, 28 de setembro de 2009

The road not taken

Há 11 anos, quando terminamos a graduação, eu não sabia que não seguiria jornalismo. Havia concluído as disciplinas do curso em meado do ano e estava louca de vontade de exercer a profissão. Ao mesmo tempo, fazia planos para ser aluna especial no Instituto de Estudos da Linguagem. Naquele ano de 1997, porém, o Departamento de Linguística da Unicamp modificou as regras para a seleção da pós e eu não pude fazer aula antes de prestar a prova. Como iria saber? Acabei cobrindo férias no final de ano, como frila na Agência Estado, no setor de agronegócios. Eu não sabia nada de mercado financeiro. Se me perguntarem, ainda hoje, o que é hedge de compra ou de venda, eu declino. Eu não sabia, não sabia. Eu também não sabia que seria selecionada no Curso Abril de Jornalismo, no início do ano seguinte. Depois de passar um mês na redação da Contigo, sem saber se seria ou não chamada para trabalhar em alguma revista da empresa, juntei minhas tralhas e fui para Campinas. Fui assim, sem bolsa de estudo – eu não sabia se teria ou não financiamento da pesquisa. Na verdade, fui sem saber que a escolha acadêmica me daria a oportunidade de, tempos depois, fazer uma parte do doutoramento na França. Quando voltei de Paris, eu simplesmente não sabia o que fazer. Ou melhor, tinha uma intuição: era preciso me defender da tese. Em 2005, com o título de doutor em linguística, tive projeto aprovado na Unesp, no câmpus de São José do Rio Preto. Eu não sabia a quantos quilômetros de distância Rio Preto ficava em relação a Limeira ou a Paris. Tampouco sabia que seria aprovada, em 2006, como docente do departamento de estudos lingüísticos e literários, onde trabalho atualmente. Curiosamente, uma das minhas atividades de extensão na universidade foi cuidar do jornal do instituto. Minha melhor surpresa, entretanto, foi não saber que era em Rio Preto que eu encontraria o Ali, meu companheiro, meu marido e pai do meu filho Francisco, de 3 meses de idade. E foi nesses tempos de licença-maternidade que eu acabei recebendo e-mail do Anderson, perguntando se eu tinha conhecimento do blog da turma de 94. Nem preciso dizer que eu não sabia (eu não sabia que, ao ficar por determinado período sem acessar a conta, o Yahoo bloquearia meu login à lista). Quando eu comecei a ler os posts do blog, os comentários, quando comecei a rever as pessoas – vocês! – senti uma forte comoção. Eu jamais poderia imaginar que a Márcia se lembraria que eu usei um blazer – bege! – num dia de uma aula de inglês. Eu apenas me lembrava que era ela quem separava o presunto do croissant comprado na cantina da faculdade... Acho que se houver uma esperança de gênese, ela pode estar em Bauru: em nossa memória, em nossas lembranças; nossos projetos de futuro parecem mesmo ter começado naquela cidade sem limites.

Parentes

Eu trabalho no Departamento de Relacionamento Institucional (até resolverem mudar o nome de novo) dos Correios. O departamento que fica em frente é o Jurídico. Há alguns meses, trouxeram uma verdadeira renca de bauruenses para trabalhar lá.

Entre eles, um sobrinho do querido Teixeira e a filha do Zarcilo Barbosa.

Corri fazer amizade com o parente do Teixeira. Já a filha do Zarcilo não fiz muita força para conhecer...

Fiquei sabendo que há um ano (mais ou menos, acho) o Teixeira infartou. As recomendações médicas incluem não BEBER, não FUMAR, não comer PORCARIAS... O sobrinho contou que nos primeiros meses, afetado pelo susto, nosso querido professor seguiu à risca as recomendações.

Mas de uns tempos pra cá, ficou tudo como era antes...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

andancas (sem cedilha por causa deste teclado...)

Eu (e a torcida do Corinthians) costumava andar por Bauru. Muito. So nao ia a pe para a Unesp, mas andava muito ate chegar ao ponto de onibus. E caminhar nao era so uma questao de deslocamento fisico. Era uma viagem mental, astral, cosmica, sei la. Era, pra ser bem sucinto, um jeito de organizar as ideias.
Foi assim que conheci demais a cidade - ou, ao menos, a regiao central, os Altos da Cidade, o Estoril. Rua por rua. Outro dia, o Daniel, compadre, amigo eterno da Republica do Bozo (a nossa republica) me ligou, da mesa de um boteco em Ribeirao Preto, perguntando: "como era mesmo o nome daquelas ruas pra cima da Rodrigues Alves?". Pra que diabos o Daniel queria saber a resposta em plena mesa de bar em Ribeirao? "Qual rua? Bandeirantes? Cussy Jr.? Sete de Setembro?", perguntei, respondendo. Ainda hoje, tenho esse mapa de Bauru na cabeca.
Mas houve o dia em que Bauru se transformou. A formatura tinha acabado de passar. O pessoal da turma estava indo embora - de verdade, pra sempre. Nao eram apenas (apenas?) aqueles 3 meses de ferias. Era despedida, mesmo. So um ou outro tinha ficado. E, entre eles, eu. O Daniel. E o Daniel tinha acabado de receber um convite profissional pra voltar a Ribeirao. O Alessandro ja tinha ido, ou ja estava indo tambem, nao me lembro direito. Pra variar, sai pra caminhar, pra tentar entender aquela vida que comecava sem faculdade, sem a turma. A um so tempo, parto e amputacao. E, naquela caminhada, Bauru nao era mais a mesma. Passei em frente ao antigo Cafe Mania. Vilao. Moco do Brasil. Cachacaria do Jao. Tequila. E nao sei mais onde. Tudo fechado ou diferente. Gente diferente. Eu, diferente.
Compreendi que aquela Bauru tinha ficado pra tras. Eu ainda viveria 4 anos ali, trabalhando, convivendo com alguns remanescentes (Rodrigo, principalmente), com o meu irmao (da entao nova geracao da Unesp) e com outras turmas que se formariam com o tempo (e com amigos tambem muito queridos).
E, na hora de me despedir, de ser eu a voltar pra casa (a casa de antes da faculdade), tive um no de marinheiro na garganta. Em cada pedaco da cidade, em cada rua cujo nome eu sabia de cor, ficava alguma historia, alguma festa de republica, alguma bebedeira, algum fato inenarravel... Meses depois, a mais de 400 quilometros dali, conversando com aquela que viria a ser minha namorada, depois minha esposa, disse que havia deixado meu coracao em Bauru... Ah, ela nao entendeu. Quase estraguei aquela paquera. Nao adiantou eu explicar: "nao, nao estou falando de nenhuma mulher, de nenhuma paixao. Estou falando da cidade mesmo, dos lugares, das historias, e dos amigos". Nao colou. Mas era verdade.

Memórias organizadas*


- Depois de alguns meses daquele inesquecível bailão de formatura, saí da Alto Astral rumo a Nova York, onde fiquei por quatro meses, fiz três cursos de extensão incríveis e assisti uma Copa do Mundo arrepiante perto dos gringos. Voltei para Brasil, SP, Bauru e liguei para o Rodrigo Figueiredo, na época repórter no Jornal da Cidade, que me avisou de uma vaga por lá. Fui repórter de economia e de rural, em dois anos incríveis de aprendizado. Dividi redação, também, com Fábio Turci, Renata Raposo e Ricardo Polletini. E finalmente fui morar sozinha.
- Em 2000, saí do JC para fazer o planejado e sonhado mestrado em Londres, na Universidade de Westminister. Ah, também me casei com o Mário (namorado da época da faculdade), que foi comigo. Cidade linda, clima do jeitinho que eu gosto, gente do mundo todo perto de mim e grandes mestres. Minha dissertação foi sobre a censura na Veja.
- Terminei, voltei para o Brasil (poucos dias antes do 11 de setembro), e queria dar aulas. Minha primeira faculdade foi em Assis, na Fema, com um contrato anual, e já adorei. No meio do ano, o Dino, da Unesp, me chamou para pegar a disciplina da Dalva: Comunicação Rural. Encarei, e durante mais de três anos, substitui a Terezinha, o Nicola e trabalhei no Impresso com o grande Ângelo. Também fui pesquisando e cheguei até o doutorado em História, na belíssima Unesp de Assis. E me separei do Mário, que felizmente continua meu amigo.
- Ao mesmíssimo tempo, também dei aulas na USC, onde trabalhei com bons professores e alunos. Só saí mesmo desses dois empregos incríveis no belo dia em que Márcio ABC me chamou para o Bom Dia. E como editora. Não consegui recusar a participação do lançamento de um jornal. Fui com fé e aguentei a desconfiança do meio acadêmico. Fiquei um ano lá; parecia uma verdadeira família. Mas minha orientadora do doutorado deu o ultimado: ou o jornal, ou a tese (realmente, Helena, impossível ter vida acadêmica em redação). Fiquei com a última e mergulhei na pesquisa.
- Peguei umas poucas aulas na Unip em Bauru para ir me mantendo, a bolsa da Capes saiu e eu defendi meu doutorado no tempo regulamentar, na manhã do dia 03 de março deste ano. Estudei a censura no Pasquim – coisa de doido. Não deu nem uma semana e saiu um concurso na Estadual de Londrina. Prestei, passei e parcialmente me mudei para lá. A UEL é, de longe, uma das melhores universidades que já trabalhei. E a cidade me encanta a cada dia.
- Mantenho uma casa, família e amigos em Bauru, continuo solteira, acho que nem engordei nem emagreci, mas certamente envelheci, já tentei deixar o vegetarianismo (em vão), tenho uma cachorra shar-pei que é companheira de estrada, amo dar aulas mas não me esqueço da adrenalina de uma boa redação, aprendi a curtir vinhos e adoro produzir nas madrugadas. Ingressar na Unesp com a turma de 94 foi o começo.

* como também sou historiadora, não posso deixar de fazer uma ressalva. Se o relato da memória parece ter uma coerência lógica, na prática, muitas vezes, os fatos foram absolutamente aleatórios, caóticos e irresponsáveis.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pequena história

Janeiro de 1998 – Formatura em Bauru. Depois disso, fui morar em São Paulo sem nenhuma expectativa de trabalho. Minha mãe e minha irmã caçula também se mudaram de Poços nessa época, e voltamos a morar todas juntas. Acabei indo parar numa pequena editora, a Cartaz Editorial, graças uma a indicação do nosso queridíssimo professor Ângelo Aranha. A Cartaz era do Leonel Prata, um grande jornalista, um tanto quanto enrolado na administração da editora e no pagamento aos funcionários, mas pessoa generosa que me ensinou muita coisa.

Abril de 2000 – Saí da Cartaz e fui trabalhar no SportsJá!, portal latino-americano de esportes no qual trabalhavam várias pessoas oriundas do Lance. Era a bolha da Internet, época muito boa tanto financeira quanto profissionalmente. Cobria esportes de aventura e tinha uma coluna sobre o tema. Era um trabalho dos sonhos. Pena que durou apenas um ano: o site quebrou e lá fomos todos nós para o olho da rua.

Abril 2001 – Passei por uma fase de frilas: dois meses no iG, um mês na extinta revista Horizonte Geográfico e mais três meses numa empreitada falida de montar uma assessoria de imprensa especializada em esportes de aventura com mais dois amigos. Nessa época – depois de uma viagem para Buenos Aires a trabalho – comecei a estudar espanhol e me interessar mais por cinema e cultura latino-americana.


Dezembro de 2001 – Reportagem do portal Terra, cobrindo todas as editorias, menos esporte. Período bem complicado: chefe déspota e salário ridículo.

Agosto de 2002 –Redação da TV1, produtora de conteúdo para internet, cinema e TV. Quase quatro anos cuidando do conteúdo do site da Volkswagen. Chatice de ir todos os dias para a fábrica da marca em São Bernardo. Durante o penúltimo ano em que trabalhava lá comecei a frequentar as aulas no mestrado em Multimeios da Unicamp, como aluna-especial. No ano seguinte entrei como aluna regular. Graças à benevolência do ex-chefe, conseguia ir uma vez por semana a Campinas para as aulas, sem ganhar menos por isso. Mas mesmo assim o trabalho estava cansativo e comecei a procurar outras coisas.


Julho de 2006 – Editora Trip, Revista Natura. Saí da TV1 para fazer um frila que acabou virando contratação. Estou na Trip até hoje editando as publicações do núcleo da Natura: duas revistas para público em geral e uma para as consultoras. Em paralelo continuei o mestrado e dei aulas durante um ano na Fizo – Faculdades Integradas da Zona Oeste – que hoje foram compradas pelo tal Grupo Anhanguera. A experiência foi boa e enriquecedora, mas no ano seguinte tive de parar por não conseguir conciliar o trabalho na Trip e as aulas. Em agosto de 2007 defendi minha dissertação na Unicamp, sobre Road Movies na América Latina. E cada vez mais acho que a academia é uma possibilidade feliz de futuro.

Aprendi a cozinhar (não tão bem quanto a Helena); casei com um uruguaio quase mudo e com pouco a ver comigo; separei-me dele no começo do ano e estou com outro namorado há 7 meses; aprendi a apreciar cervejas e vinhos, fiz várias viagens bacanas, estou passando pela fase maluca de querer ser mãe e não me arrependo de (quase) nada do que fiz desde que saímos daquela utopia chamada UNESP de Bauru.

Oportunidade imperdível

Eu já fiquei meio cansada da discussão sobre o diploma de jornalismo. Não tenho intenção de iniciar um debate, só quero compartilhar a bizarrice do anúncio que apareceu no meu blog hoje, mas de repente até dá um papo legal...

"Diploma não é necessário

p/ trabalhar como jornalista. Faça um curso rápido, apenas R$40.

www.curso24horas.com.br"


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Do túnel

  • 31 de janeiro de 1998: formatura. 02 de fevereiro de 1998, segunda: minha primeira entrevista no Lance!, bairro do Limão, SP, para vaga de estagiária de Arte. Dia 03/02/98 começava a saga.
  • Foram dois anos divertidíssimos, mas igualmente exaustivos. Trabalhei como diagramadora, subeditora de arte, cobri a Copa de 98, fiz especiais, comecei o projeto gráfico para a Olímpiada de Sidney, mas o cansaço de não ter folgas, finais de semana e feriados me levou a seguir o conselho do então namorado, hoje marido, e escrever um email me oferecendo para a equipe de Arte do Globolha, hoje Valor Econômico.
  • Deu certo. Lá descobri as maravilhas de ganhar bem e trabalhar pouco, pela primeira e, acredito, única vez na vida. O jornal era um paraíso da época da Bolha da Internet, anos 2000/2001. Redação inchada, todos felizes e saltitantes.
  • Nesse interím, casei, mudei para a hoje badalada região da Augusta, que na época era esquecida e desvalorizada. Em 2003, a primeira demissão - eu e mais 69 pessoas no mesmo dia.
  • Passei um tempo como freela e depois fui para a Abril. Lá comecei meu mestrado em 2004 e descobri como é impossível conciliar vida acadêmica e redação. Foram 2 anos infernais.
  • Perto do fim do mestrado acabou meu tempo de Abril. Voltei a ser freela, passei pela Editora Globo e também nesse meio tempo senti saudades da reportagem e voltei a escrever.
  • Em 2006, 10 dias depois de ter entregue os volumes da minha dissertação, fui chamada para fundar o Destak em São Paulo como editora de arte.
  • Mais 3 anos de muito trabalho e muita diversão em redação, mas dois convites para ser professora no começo de 2008 me levaram definitivamente para essa vida.
  • Comecei o doutorado em 2009, passei num concurso da Cásper Líbero também em 2009, e agora sou professora da Cásper, Fecap e Fapcom. Continuo muito bem casada, como vocês sabem.
  • Para quem provou meus bolos e afins na Unesp, minha pesquisa não poderia ser outra: gastronomia. No mestrado, revistas de gastronomia. No doutorado, ambientes midiáticos da dita cuja.
Além disso? Fiz muitas festas, viajei e preciso viajar mais, aprendi bastante com todas as idas e vindas.

Bjs

VIVA nosso CAMPUS

Primeiramente, sobre o post do Anderson. Concordo com os que opinaram sobre o diploma da Unesp no ranking da revista Imprensa. Defendo aos ventos e sempre vou elogiar nosso curso. Temos bons profissionais formados, ótimas pessoas espalhadas por aí e, sinceramente, quantos alunos daquela lista conviveram com momentos universitários tão intensos como estes?

- o debate feito na aula de inglês da Mary Dota entre alunos que incorporaram os candidatos à presidência da república de 94. Eu fui o Lula. Fabiana Komesu, representando o Quércia, usava um blazer bege.
- o fígado de gado exposto na sala 1 durante o Viva Campus. Gente, aquilo aconteceu mesmo ou fui eu que vegetarianamente delirei?
- “A esquerda é burra”, frase antológica de Márcio Furuno durante a aula do Murilo.
- os seminários doidos.
- o Mercado de Peixe.
- as aulas da Dalva de Comunicação Rural na Assuneb, sexta à tarde.
- a serenata para o Manoel, que nos recebeu com vinho. E as provas do Manoel, que duravam o dia todo.
- as discussões com os professores, o questionamento da autoridade, os abaixo-assinados.
- o Grilo acampado com barraquinha no campus.
- o Grilo quebrando o vidro com sua própria mão na emoção de Manuel Bandeira.
- o Grilo.
Aliás, cadê Estevan Pedraza?

Para quem não viu, um registro da época: http://www.youtube.com/watch?v=rg6BfF78gQc

domingo, 13 de setembro de 2009

Retrô

A Márcia deu a idéia, mas não puxou a fila.... :( então começo eu a fazer uma breve retrô do que me ocorreu nesses 11 anos (afe, afe, afe, misericórdiaaaaaaaaaaaaa).

- após a formatura arranjei um emprego de repórter no DEBATE, de Santa Cruz do Rio Pardo, onde eu morava (o jornal condenado a pagar mais de meio milhão de reais ao juiz). Fiquei lá até 2001, quando saí para ser assessora de imprensa do prefeito por 20 dias (prefeito pateta, descobri depois...)
- voltei para o DEBATE onde fiquei até julho de 2006.
- de saco cheio de não conseguir mudar o mundo e bastante alucinada, assumi uma vaga de escrevente técnico-judiciária no fórum. Graças a Deus, por apenas dois meses... O salário era legal, mas o emprego era uma m.
- em outubro de 2006 passei em um concurso dos Correios e vim trabalhar em Brasília, na assessoria de imprensa, onde continuo até o momento.
- enquanto estava na redação do DEBATE, dei aulas de Fotojornalismo na Fanorpi, em Santo Antônio da Platina (PR), fui revisora de uma editora de livros e produzi jornais para sindicatos (até charge eu desenhei).
- em 2005 entrei como aluna especial em uma aula de semiótica "disfarçada" na USP e aproveitei para frequentar o curso do Ciro Marcondes Filho sobre a Nova Teoria da Comunicação (eu amo o Ciro).
- logo depois da formatura foi o meu casamento. Engravidei na reta final do curso (e para quem ainda não sabia, foi o motivo de eu ter sido a única formanda SÓBRIA na nossa formatura...).
- em 1998 o Yuri nasceu e agora, 11 anos depois, tive a Yara.
- agora estou de licença-maternidade até o ano que vem.

Portanto, tratem de colocar muito material aqui, que estou louca para ler tudo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

No ar.

Amigos, agora ninguem segura. Viva o Jornalismo! Viva a Faac! Viva o Vilao! Viva Campus!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Para começar, uma indignação!

Caros,
já vou começar deixando uma reflexão-indignação: vejam a nota da revista Imprensa no link. Ela indica a eleição dos dez principais cursos de Jornalismo em nível nacional e também já vi a lista em nível região sudeste. A Unesp não aparece entre os dez primeiros. Acho um absurdo! O que vocês pensam disso?

abs
anderson


Portal Imprensa » Últimas Notícias
Publicado em: 02/09/2009 17:06

IMPRENSA publica ranking nacional de cursos de Jornalismo; Casper lidera
Redação Portal IMPRENSA

Com o objetivo de apresentar ao mercado e à área acadêmica um panorama sobre o ensino de jornalismo no país, a IMPRENSA Editorial lança, em outubro, o "Guia IMPRENSA - As melhores faculdades de jornalismo do Brasil". O Guia é uma avaliação dos cursos superiores de jornalismo em parâmetros como "Corpo Docente", "Projeto Pedagógico", "Experiência Laboratorial" e "Presença no mercado de trabalho" e mapeia todos os cursos de jornalismo no Brasil, primeira iniciativa de avaliação exclusiva desses cursos, com foco em critérios até hoje não explorados pelos organismos que fazem avaliações institucionais.

O resultado final, a ser publicado em encarte na edição de outubro da Revista IMPRENSA, aponta os 10 melhores cursos nacionais e os rankings regionais, indicando quais faculdades e universidades se destacaram no ensino e na absorção pelo mercado de trabalho. Ao todo, foram avaliadas 220 instituições em todos os estados brasileiros. Em primeiro lugar na pontuação está a Faculdade Casper Líbero (São Paulo, SP), seguida de Universidade de São Paulo (São Paulo, SP), Universidade Católica de Brasília (Brasília, DF), Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Campinas, SP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (São Paulo, SP), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ), Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo, SP), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG), Universidade de Brasília (Brasília, DF) e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS).

Saiba os cursos de jornalismo mais bem avaliados



Curso
Estado

01
Faculdade Casper Líbero
SP

02
Universidade de São Paulo
SP

03
Universidade Católica de Brasília
DF

04
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
SP

05
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
SP

06
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
RJ

07
Universidade Presbiteriana Mackenzie
SP

08
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
MG

09
Universidade de Brasília
DF

10
Pontifícia Universidade Católica do RS
RS


*Guia IMPRENSA - As melhores faculdades de jornalismo do Brasil.

http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2009/09/02/imprensa30534.shtml

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

tamos aeee

Ops, tamos por ae...Qdo vai rolar a primeira lista, hauhauahuahu
Ebaaaaaa!!! Legal, já tá no ar!!!!!!
Vamos que vamos então!
Saudações a todos! :-)

Esquentando os tamborins

Bem, começamos. Por enquanto é isso.